No transato dia 15 de junho, os nossos jovens deputados, da Assembleia Municipal Jovem, tiveram a oportunidade de visitar o Centro de Arte de S. João da Madeira, na senda da aprovação de uma das medidas, levada a plenário pelos alunos do AESL, a saber:

- Desenvolver, na cidade, num espaço inativo, de largas dimensões, um plano de atividades gratuito, sobretudo dirigido aos jovens com menos oportunidades culturais, supervisionado pela Câmara Municipal e contando, para o efeito, com a parceria de entidades/instituições sanjoanenses, sobretudo com o comércio local. O plano seria orientado, semanalmente e ao longo de todo o ano, da seguinte forma:

Dia 1 – Cerâmica decorativa;
Dia 2 – Pintura;
Dia 3 – Música;
Dia 4 – Artes performativas;
Dia 5 – Escrita Criativa;
Dia 6 – Costura, Crochet, Tricot e Bordados;
Dia 7 – Atividades livres (incluindo contacto com animais).

Este ateliê alargado seria composto por espaços distintos, respeitantes a cada uma das atividades e decorados tematicamente pelos jovens, seguindo o estilo de Bordalo II, primando pela reciclagem de materiais, assim como o exterior, adornado, por exemplo, com «grafitis».

Assim sendo, a deputada Lara Oliveira, do AESL e representante da Assembleia Municipal Jovem, teceu uma forte argumentação, fazendo ver que, apesar de o município já levar a cabo iniciativas similares, a dinâmica não é a mesma desejada pelos deputados. Assim, estes, conforme revelado nas sessões municipais, gostariam que fosse possível a existência de uma Escola de Artes ou de Iniciativas Culturais que fosse acessível a todos e, sobretudo, àqueles que não têm possibilidades económicas e que revelam gosto pelo mundo das Artes. Nesse sentido e de acordo com uma pesquisa efetuada pelos alunos do AESL, foram revelados espaços inativos, em SJM, que poderiam ser reaproveitados.

Portanto, o que se pretendeu transmitir, através desta intervenção, é que os jovens sanjoanenses (e sendo a cidade tão ligada às Artes) almejam não a existência de atividades ou de workshops que vão existindo aqui e ali, sem continuidade no tempo ou raramente, mas algo duradoiro, um projeto parecido com o implementado no Porto, a Casa da Juventude.

E foi assim que nasceu a ideia de uma visita ao Centro de Arte, no qual, ao longo do ano e também de forma periódica, os alunos da cidade poderão ter aulas de Desenho, Pintura, Fotografia (analógica e digital), Serigrafia, Narrativas Gráficas e Escultura (embora, atualmente, não se revele possível). A verdade é que, muitas vezes, se confunde o Centro de Arte da Oliva (dedicado a exposições e à gestão de coleções artísticas) com o Centro de Arte da cidade, mais vocacionado para a formação e o lazer, a este nível, de todos.

Não é, efetivamente, o que os alunos tinham arquitetado na sua mente, mas o certo é que a cidade oferece múltiplas hipóteses de todos os que o desejarem aprimorarem as suas competências artísticas, o seu talento, ou aprendendo algo distinto. No que respeita à gratuitidade, esta possibilidade não é grátis, mas não é, efetivamente, «um bicho de sete cabeças», conforme tomámos conhecimento.

A visita pelos diferentes recantos do centro foi guiada pelo próprio Diretor, o Dr. Aníbal Lemos, responsável pela parte da Fotografia. Apreciámos trabalhos fabulosos e assistimos a algumas demonstrações bem curiosas. Tivemos, igualmente, a oportunidade de tirar uma foto conjunta com meios tecnológicos de ponta e foi, também, oferecido a cada visitante um livro de Arte.

O Saber e a Arte não ocupam mesmo lugar. Não se esqueçam e visitem online: https://centrodearte.pt/sobre-centro-arte/.

Dina Sarabando

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