No transato dia 7 de março, todas as turmas do 10.º ano de escolaridade (Ensinos Regular e Profissional) tiveram o privilégio de assistir, no Centro Multidisciplinar Interativo do Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite, ao espetáculo teatral «Farsa de Inês Pereira», baseado na obra de Mestre Gil, do corpus literário do Ensino Secundário, o qual foi representado pela companhia “Prof&Trolls”, ineditamente, constituída por professores de variadas áreas e por músicos do Conservatório da Lousada.
A peça iniciou por volta das 15h30, após uma verdadeira azáfama na montagem do cenário, dos adereços e dos figurinos, e teve a duração de cerca de 1h30 minutos, durante a qual não faltou comicidade, interação com o público, um cenário à maneira vicentina e uma banda ao vivo que viajou no tempo, a fim de nos trazer as letras evocadas na farsa vicentina, ali mesmo, no palco da Serafim Leite.
No geral, todos os alunos apreciaram e muito a peça, até porque nos deu a conhecer melhor (e de uma maneira mais divertida) a obra de Gil Vicente, tendo compreendido, ao vivo, tudo o que o dramaturgo quis transmitir ao público do seu tempo. Foi, sem dúvida, mais uma oportunidade oferecida pela escola e, concretamente, pelas professoras de Português, que se tornou inesquecível para todos, alunos e professores.
Este foi, na nossa ótica, um espetáculo de teatro que primou pela sua singularidade, tendo o público respondido, de forma efusiva, às tiradas cómicas dos atores, sobretudo de Pero Marques e do Moço.
Alguma vez já se questionou por que razão existe um mês do ano dedicado à divulgação e prevenção de uma doença? E por que razão é o cancro da mama o tema abordado no mês de outubro? Pelo sim, pelo não, esta reportagem será capaz de esclarecer dúvidas pertinentes e dar a conhecer pormenores não muito discutidos no dia a dia.
Por: Isabelle Linhares Góes
Introdução
As alterações climáticas representam, sem dúvida, uma das maiores ameaças globais da atualidade, afetando o ambiente e, consequentemente, a biodiversidade, em geral, e a humanidade, em particular. O aquecimento global provocado pelo aumento da emissão de gases, promotores do efeito de estufa natural, os fenómenos climáticos extremos como as secas, as inundações e os incêndios, assim como o degelo das calotas polares e a migração forçada de seres humanos são alguns dos acontecimentos com um impacto devastador nos ecossistemas e na própria sociedade.
Portugal, assim como qualquer outro país, tem tido desafios advindos das alterações climáticas, estando o país, a título exemplificativo, exposto ao aumento do nível médio das águas do mar, à desigualdade na responsabilidade de emissão de gases entre o litoral e o interior, além de que a agricultura, a segurança alimentar e os recursos hídricos são áreas bastante afetadas.
No caso de São João da Madeira, a nossa cidade poderá sofrer alterações ao nível da temperatura e da pluviosidade, que afetarão, por seu lado, a fauna e a flora. Tais situações, na nossa opinião, poderão ser minimizadas se forem desenvolvidos planos que incluam adaptações às condições ambientais adversas, como o design de infraestruturas resistentes, o incentivo à utilização de energias renováveis, uma melhor eficiência energética nos edifícios, bem como uma melhor gestão de alguns recursos como a água, a preservação das zonas verdes e uma maior consciencialização, por parte da população, para a alteração efetiva dos seus hábitos.
São João da Madeira é uma cidade preocupada com esta problemática, daí a existência de três grandes parques na cidade, de ciclovias e de um sistema de transportes urbanos coletivos (TUS) gratuito para todos os utilizadores. Além disso, procede-se, igualmente, à recolha seletiva de biorresíduos, à redução da deposição de resíduos em aterros e ao aumento da recolha seletiva e da reciclagem. Podemos, ainda, aplaudir a ação camarária no que respeita à distribuição de garrafas reutilizáveis, por todos os alunos das escolas públicas e privadas do concelho, e o combate à poluição dos odores e são estas preocupações que têm gerado projetos e medidas capazes de colmatar alguns dos problemas ambientais.
Os agrupamentos do concelho, nomeadamente o Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite, têm desenvolvido atividades no sentido de alertar a comunidade escolar e a população em geral para a assunção de uma atitude reflexiva e crítica face a esta calamidade.
Neste sentido, no dia vinte e um de novembro, o AESL promoveu uma «Caminhada pelo Clima» com início na escola sede até ao Jardim Municipal, que contou com a participação de todos os alunos de todos os níveis de ensino, professores, auxiliares de ação educativa e membros da Câmara Municipal de São João da Madeira. Esta caminhada teve como objetivo sensibilizar a população, sobretudo através dos cartazes da autoria de cada turma, acerca da problemática ambiental e da necessidade da mudança de hábitos. Os alunos revelaram muito sentido de responsabilidade, união, cooperação e envolvimento numa caminhada que faz todo o sentido, uma vez que é o seu futuro e o do planeta Terra que correm um sério risco de vida.
Novos ventos sopraram no AESL, na medida em foram eleitos, no dia 10 de novembro, os próximos representantes dos Alunos para o órgão máximo da nossa Escola, o Conselho Geral. Apenas se candidatou uma única lista, a S, que obteve 345 votos, num universo de 422.