A biblioteca escolar é sempre um espaço muito importante em qualquer escola. Considerada por muitos como “o coração da escola”, a biblioteca é uma excelente sala de visitas para a receção de todos. Ela é um espaço democrático por natureza, onde todos são bem-vindos e onde todos têm livre acesso à informação e a serviços de capacitação em diferentes literacias.


O nosso agrupamento tem três bibliotecas – a da escola sede, Biblioteca Hipólito de Carvalho, a da EB1 de Fundo de Vila e a da EB1 do Parque – estando integradas nas redes concelhia e nacional de bibliotecas escolares (RBE). A integração mais antiga na RBE é a da biblioteca da EB1 de Fundo de Vila, em 2004.

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Segundo a coordenadora das bibliotecas do agrupamento, professora Manuela Balseiro, “é um gosto sempre renovado trabalhar na biblioteca, particularmente porque permite acompanhar o crescimento dos alunos desde a EPE ao Ensino Secundário”. “E como vocês crescem!”, refere emocionada. “Para se poder fazer um trabalho eficaz, uma biblioteca exige sempre um trabalho em rede, de equipa e multidisciplinar, sendo sempre o resultado da junção do profissionalismo e da devoção.

Quando questionada, a coordenadora reconhece que “foi a paixão aos livros que me levou desde tenra idade a frequentar as bibliotecas”. No entanto, explica que “muito evoluíram as bibliotecas” desde que era aluna e “não havia computadores nem livre acesso aos livros”.

Nos dias de hoje, não conseguimos conceber uma escola sem biblioteca – ela é fundamental para o conhecimento geral dos alunos, para garantir o seu sucesso escolar e para a sua formação enquanto cidadãos esclarecidos e interventivos. Também, nos dias de hoje, percebemos que uma biblioteca é muito mais que um local de livros e computadores, ela desenvolve programas criados em rede, como por exemplo o Referencial Aprender com a Biblioteca Escolar que capacita o utilizador nas literacias da Leitura, Informação e Media, e ela é igualmente um local de encontro e partilha. “Este projeto de trabalho convosco, jovens repórteres do AN, e com O Regional é uma prova de que as bibliotecas trabalham para as escolas e para as suas comunidades”, sublinha a professora.

Quando questionada sobre se gostaria de ser bibliotecária noutra biblioteca, a coordenadora sorri e fala com entusiasmo da Biblioteca da Alexandria ou da Biblioteca do Futuro, no entanto, frisa: “só fui professora bibliotecária nas bibliotecas do AESL e não me imagino noutro local a desempenhar este papel”.

Jovens Repórteres AN


 
 
 

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