Um enormíssimo obrigado a equipa TODA é o mínimo indispensável. Depois, e para não ser politicamente correto – o vizinho mais próximo da hipocrisia – uma palavra aos meninos do 9º A, Sofia, Bernardo, Leonor, Gabriela, Gabriel, porque sempre a postos e mais alguma coisa, e à professora Anabela Brandão, pela prontidão eficiente e porque sim. Não é saliência que lhes concedo mas apenas reconhecimento elementar por todas as razões e mais alguma.

Que o AN continue é da mais prática justiça até por tributo ao professor Celestino Pinheiro, a alma mater deste jornal. E de méritos e deméritos se faça opinião alheia na certeza que este jornal foi e é registo e arquivo de uma instituição que em nada é pequena ou desprovida de vitalidade. Ficamos que plataformas mais ágeis e prementes como o Facebook ou o Instagram são tão imediatas como volúveis. Isto é, mal e parcamente, o se pode dizer de um jornal que plasma a vida de uma instituição como a Serafim leite de forma perene e cimentada.

No entanto, vinquemos também que a literacia mediática dota os membros de uma escola de instrumentos que lhes permitem ler e interpretar o mundo que os rodeia, para que nele possam intervir enquanto atores informados, esclarecidos, atentos e empenhados, com sentido crítico, responsabilidade social e capacidade de ação pelo que o AN tem vindo a ser um vetor no trabalho escolar pela cidadania.

E citemos o jornal Público a cujo concurso de jornais escolares o AN se credenciou:

“A escola é interpelada para chamar a si um papel fulcral nesta tarefa de apetrechar os alunos com um conjunto de competências que os ajudem a enfrentar desafios que são novos e de disseminação rapidíssima, pelo que exigem respostas igualmente rápidas. Mais do que os conhecimentos técnicos para usar as tecnologias (que durante anos foi a preocupação maior em disciplinas como TIC), hoje é fundamental fornecer aos estudantes instrumentos que lhes permitam um uso consciente dos meios de comunicação social; que os incentivem a refletir, a saber reconhecer uma fonte de informação (ou a ausência dela), a distinguir o jornalismo da propaganda e da desinformação em geral e a perceber a sua importância e responsabilidade, a levantar questões, a dar pela falta do contraditório, a tomar decisões, a fazer escolhas, a ser exigentes. Em suma: que os deixem menos indefesos.”

Que o Agora Nós continue a contribuir para divulgar iniciativas em curso no nosso agrupamento e a promover contacto e articulação com outros projetos é desiderato que se espera e deseja.

Carlos Marques


 
 
 

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