A maioria das pessoas, quando pensa numa história de Natal, associa-a ao Menino Jesus ou ao Pai Natal e tudo gira em torno destas figuras. É sobre elas que eu vou falar, pois, para mim, o Natal nasceu nesta simbiose.

Há muito anos, no dia 25 de dezembro, nasceu numa simples cabana um menino rechonchudo, que, para si, atraiu todas as atenções e até as estrelas brilharam de forma inesperada. 

Terá, presumo eu, chorado de forma especial e, ao que parece e pelo que dizem os mais entendidos, os seus primeiros sons foram “Ho, Ho, Ho!”, a ponto de um pastor que, por ali passava, ao ouvir, logo disse em alta voz:

- Bebé especial que a todos alegrará e, por onde quer que vá, o bem espalhará!... 

Ora, o Pai não se fez rogado e, de peito forte, exclamou:

- Nicolau ou Jesus, assim se há de chamar e, até aos fins dos tempos, a todos encantará!

Assim disse, assim aconteceu… 

O Menino Jesus, prestes a ser recordado, ocupa lugar cimeiro na casa de muitos de nós, o Nicolau alimenta as fantasias e os sonhos dos mais pequeninos.

Diz-se por aí… que o Menino, um dia, quando brincava, sem querer, trancou a porta de casa. Estando no exterior e com pressa para entrar, decidiu subir ao telhado e descer pela chaminé, para que ninguém desse conta!

Tal situação foi amadurecendo e o seu espírito, experiência de vida a vontade de fazer bem ao próximo, promoveu a magia de Natal, a dedicação, o convívio e a partilha. 

Lá em casa, o “Velhinho das Prendas” surge de vermelho e com longas barbas, traz sempre o saco cheio, distribui abraços e beijinhos… é um encanto para cada um de nós… Somos família, construímos amizade, fazemos jogos, partilhamos o amor.

Falámos em Jesus, recordámos o Pai Natal, o “Velhinho das prendas” … 

Quantas histórias trocamos! 

E agora … preparemos a sua presença todos os dias e, assim, cada dia será Natal.


 
 
 

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