As crianças do Jardim de Infância do Parque tiveram mais uma saída memorável, desta vez, ao Exploratório-Centro de Ciência Viva da Universidade de Coimbra.

Os meninos foram exploradores ativos, desafiados a brincar e a explorar, através da física, da ótica e da luz.

Na sala “Cria Atividade”, recorrendo à sua imaginação e criatividade, com os diferentes materiais modulares à sua disposição, construíram e reconstruíram cenários espetaculares.

No âmbito do Projeto Educativo Municipal, mais uma vez, os alunos da Serafim Leite embrenharam-se na construção de marcadores de livros (MARCAR A LEITURA) e de bandas desenhadas (NARRATIVAS GRÁFICOS), cujo pano de fundo, em ambas as circunstâncias, coincidiu com a homenagem à Revolução dos Cravos que, como sabemos, ocorreu há 50 anos.

Neste momento, a exposição com todos os trabalhos desenvolvidos, desde o 1.º ciclo ao Ensino Secundário, está patente na Biblioteca Municipal, enquanto uma iniciativa da RBE de S. João da Madeira, a qual foi inaugurada pela Vereadora da Educação, podendo a mesma ser visitada pelos alunos dos três agrupamentos da cidade.

A poesia reina no Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite e, de uma forma discreta ou evidente, são muitos os alunos que apreciam, desde pequeninos, esta história de se ser poeta e de se escrever poemas. Ainda bem que assim é, porque faz tão bem expressar tudo o que vai no íntimo de cada um. Vamos, por momentos, esquecer a velha tese de Fernando Pessoa – a de que o poeta é um fingidor…

Assim, através da iniciativa municipal, “Poesia na Corda”, os alunos, indo ao encontro do desafio, por parte da Biblioteca Escolar e dos professores de Português, elaboraram as suas poesias que fluíram pelas mais diversas temáticas. Por isso, foi com muito orgulho que tomámos, entretanto, conhecimento dos vencedores, de acordo com os escalões estipulados para cada situação, entre os quais 7 alunos da Serafim Leite e, num outro escalão relativo a candidatos com mais de 20 anos, uma ex-aluna do nosso Agrupamento, a Esmeralda.

O nosso Agrupamento abraçou, mais uma vez, o projeto «READ ON», nas iniciativas “A minha vida aos quadradinhos” e “Escrita Criativa”, tendo respondido a estes desafios os alunos do 10.º A, 12.º A e B, os quais implicavam a realização de trabalhos originais sob o mote: «Eu, Cidadão em Democracia», tendo proporcionado formas distintas de cada um, à sua maneira, desenvolver a temática, numa aproximação ao cinquentenário da Revolução de Abril.

E, mais uma vez, o talento dos alunos da Serafim Leite foi reconhecido e, por isso, com todo o gáudio, tomámos conhecimento de que o Tomás Sá (10.ºA) e a Roberta Martins (12.ºA) tinham alcançado o 1.º lugar ao nível nacional, nos escalões A e B, respetivamente, na categoria “Escrita Criativa”.

Era uma vez uma sementinha carregada de ideias que foi crescendo, com o intuito de alargar a Rede de Clubes de Ciência Viva do Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite e que, a passos largos, tem vindo a desenvolver-se, em estreita colaboração com os diversos parceiros educativos, na Escola Básica do Parque.

1, 2, 3 – Inauguração

A inauguração do Charco Pedagógico levou a comunidade serafina a festejar, no final do ano letivo transato, esta nova iniciativa que nos reenvia para o mundo da biodiversidade. A cerimónia contou com a presença especial dos coordenadores, Marisela Oliveira e Pedro Gual, do Presidente da Câmara Municipal de S. João da Madeira, da Coordenadora da Ajudaris, da Diretora do Agrupamento, dos Encarregados de Educação e da restante «gente da casa». Além disso, não faltou a mascote do projeto, o «Verdolas».

Os olhos, segundo a sabedoria popular, são janelas para o mundo e, partindo desta ideia, os alunos do 9.ºA, do Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite, através da sua criatividade, capturaram a essência dos olhos dos animais, a fim de destacarem a importância da preservação das espécies.

Ao lado de cada obra, a exposição apresenta, num painel grandioso, factos e curiosidades que contextualizam cada espécie (pombo exótico galego, chita, bright-eyed frog, lémure de cauda anelada, ganso patola, gato doméstico, sapo tomate, arara azul, zebra e águia real), destacando as suas características únicas e as ameaças ambientais que enfrentam.

Este projeto, desenvolvido na disciplina de Oficina de Artes, em parceria com o programa Eco-Escolas, é um apelo à consciencialização, lembrando-nos de que não somos os únicos habitantes deste planeta.

Todos os anos, a 22 de abril, celebramos o Dia Mundial da Terra. É uma data assinalada pelas Nações Unidas, em 190 países, com o objetivo de sensibilizar toda a população para os problemas da poluição e para a importância da conservação da biodiversidade no nosso planeta, de modo a ser possível a preservação dos recursos naturais do mundo, sob o tema, em 2024, «Planeta versus Plásticos».

A Origem do Dia Mundial da Terra

Esta celebração remete-nos para o ano de 1968, quando o Serviço de Saúde Pública dos Estados Unidos da América teve a iniciativa de organizar o Simpósio de Ecologia Humana, uma conferência ambiental a partir da qual os estudantes desse país tiveram a possibilidade de aprender mais sobre os efeitos da deterioração da biodiversidade na saúde humana, da parte de especialistas da área ambiental. Assim, a 22 de abril de 1970, teve lugar a primeira de muitas manifestações a favor da causa que contou com uma vasta mobilização, tendo aderido mais de 2.000 estabelecimentos de ensino.

Atualmente, várias regiões do mundo são afetadas por um problema ambiental: a poluição nas praias. Resíduos sólidos, esgotos e poluentes orgânicos provenientes de produtos químicos são algumas das principais fontes de contaminação que afetam, negativamente, a saúde dos ecossistemas marinhos, bem como a das comunidades que dependem dessas áreas, necessitando de viver com qualidade, ao contrário do que sucede, neste momento, à escala mundial.

Em 2022, tiveram lugar 55 campanhas de monitorização do lixo marinho, em 14 praias de Portugal Continental, destacando-se, no caso do distrito de Aveiro, no qual se situa o nosso Agrupamento, as praias da Barra (Ílhavo) e Furadouro Sul (Ovar). Os resultados destas campanhas permitem-nos ter uma ideia da situação atual destes locais, tal como a percentagem dos tipos de resíduos depositados, a saber: 88% plástico; 6% artigos sanitários; 1,8% papel ou cartão; 1,3% metal; 0,6% vestuário; 0,6% madeira; 0,5% artigos médicos; 0,4% barro e cerâmica; 0,3% vidro; 0,2% borracha.

No passado dia 13 de maio, decorreu a 3.ª e última sessão de formação, no âmbito dos dois projetos de mentoria, implementados no Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite. Esta última sessão contou com a presença dos alunos que desempenharam as funções de mentores dos alunos de PLNM e dos Cursos Científico-Humanísticos (10.º ano) e subordinou-se ao tema “Duas mãos cheias de recursos”.

A formação decorreu em regime online e serviu para a apresentação de dez estratégias e plataformas que poderão ajudar os alunos, no futuro, a preparar melhor o seu estudo e a tornarem-se mais eficazes no cumprimento dos seus deveres como alunos e mentores. A seleção destas estratégias e dos recursos digitais apresentados foram da responsabilidade da professora coordenadora do projeto, Dina Sarabando, com o apoio técnico do docente Rui Gonçalves. De igual modo, foram apresentados alguns vídeos motivacionais para os mentores presentes, como forma de demonstrar e validar as ideias passadas ao longo da formação.

Até finais do mês de fevereiro, os alunos Beatriz Barbosa (11.º A) e Rúben Marques (11.º C) deram o primeiro passo no programa europeu “Euroscola”, com o trabalho da sua autoria subordinado ao tema “EUROSCOLA: «Promover a paz, os seus valores e o bem-estar dos povos», indo ao encontro da epígrafe escolhida por ambos, «A humanidade deve ter presente que a paz não é um dom de Deus (...); é o dom de cada um de nós aos outros.» Elie Wiesel.

A segunda parte do concurso, ao nível distrital/regional, consistiu numa apresentação oral, em consonância com a tese, a qual teve lugar no dia 10 de abril, no IPDJ de Aveiro. Assim, numa tentativa de revelarem as suas ideias «fora da caixa» rumo a uma Europa pacífica, segura, democrática e justa, os alunos representantes da Serafim Leite mostraram que ainda estamos a tempo de mudar a Europa, através de uma singela balança que, em pratos distintos, revelou que os aspetos negativos que pairam na Europa e que ameaçam o mais velho continente do mundo são imensos, embora o outro prato tenha revelado, com a certeza matemática, que há muitas ações que poderão ser assumidas pelos Estados-Membros, pelo governantes europeus e por cada um de nós que poderão conduzir a uma reviravolta, não só europeia, de modo a que seja mais possível vivermos em paz, em harmonia, contribuindo para o bem-estar de todos.

Dia 24 de abril de 2024

 

Alguns comentários…

“Esta visita proporcionou uma compreensão mais profunda da história marítima e da pesca do bacalhau em Portugal. Explorar os espaços do museu, assistir ao vídeo sobre o aquário de bacalhaus e visitar o Navio-Museu Santo André permitiu-nos uma visão abrangente sobre este tema, relacionando, assim, a realidade histórica com os relatos no conto Saga”.

(Madalena e Matilde Santos)

 

“Na minha opinião, a visita de estudo foi bem organizada, nunca tivemos grandes períodos sem fazer nada. O convívio foi bom, os sítios visitados foram todos bastante interessantes e ricos em cultura geral. As pessoas que nos apresentaram, tanto o navio quanto o museu, explicaram tudo muito bem.” (André)

A NOVIDADE DA DISCIPLINA DE EXPRESSA-TE

Ao longo do ano letivo 2023’24, de acordo com a decisão tomada pelo grupo de Português e, em específico, pelos professores titulares (e respetiva Coordenadora) da disciplina de Expressa-te, que abrange os alunos dos 7.º e 8.º anos de escolaridade, teve lugar uma nova iniciativa – o Concurso «Ortografíadas». Afinal, as novas tecnologias têm contribuído para que os alunos se esqueçam, muitas vezes, da riqueza da Língua Portuguesa, descurando a caligrafia e a escrita vocabular e não pode ser.

Posto isto, mensalmente, em 7 etapas, os alunos foram cumprindo prova a prova, tendo sido, posteriormente, elencados os 24 melhores alunos, aqueles que obtiveram melhores classificações, entre cerca de 160.

No dia 17 de maio, decorreu a final das Olimpíadas de Biotecnologia, na Universidade Católica do Porto. A aluna Joana Gonçalves, da turma C, do 11.º ano, passou nas duas eliminatórias e chegou à final, acompanhada pela professora de Biologia e Geologia, Rosa Pinho.

Do seu ponto de vista, a experiência foi incrível, apesar de não ter obtido classificação em nenhuma das três melhoresposições. Acrescentou que fez amizades e que sentiu umacertapressãoporseraúnicaalunaarepresentaranossaescola.

Após a deliberação do júri nacional, perante os cerca de 200 trabalhos a concurso, o Agrupamento de Escolas Dr. Serafim Leite recebeu a notícia de que a equipa «As alunas do Bairro da Lei» era uma das finalistas, com direito, portanto, a uma viagem a Lisboa, à Imprensa Nacional da Casa da Moeda, local histórico no qual faria uma nova apresentação, no dia 29 de fevereiro, perante os jurados Isabel Alçada (professora e escritora) e Miguel Assis Raimundo (professor e advogado).

Cumpridos os protocolos iniciais, os alunos finalistas e respetivos convidados de cada Escola (Secundária de Ponte da Barca, Colégio Pedro Arrupe e, claro, AESL) usufruíram de uma visita guiada pela INCM que contou, igualmente, com vídeos elucidativos da orgânica e dinâmica do DR. Regressando à Biblioteca, que remonta aos inícios do século XIX, todos tiveram o privilégio de escutar, na sessão de encerramento, os discursos do Diretor do Diário da República (Bruno Pereira), do Presidente da Assembleia da República (Augusto Santos Silva) e do Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros (André Moz Caldas).

Foi precisamente esta a pergunta que os alunos da turma de Português Língua Não Materna (PLNM), de nível A2/B1, fizeram à professora, quando ela anunciou à turma a participação nesse projeto.

Então, Kamishibai é mesmo o quê? Trata-se uma palavra japonesa que significa, literalmente, “espetáculo teatral em papel” e representa uma forma intermédia entre o teatro e a leitura. As suas origens remontam ao século XVIII, tempo em que, no Japão se utilizavam pranchas ilustradas com cenas pintadas horizontalmente, mostrando-as, uma de cada vez, da direita para a esquerda, numa espécie de mini-palco chamado butai. Era uma forma de levar histórias a quem não sabia ler nem escrever.

 
 
 

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